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7 Carros usados para não comprar em 2025; não vale a pena!

Conheça 7 carros usados para não comprar em 2025. Problemas variados fazem desses modelos escolhas pouco vantajosas no mercado.


O mercado de carros usados é uma alternativa popular entre os brasileiros, mas existem alguns modelos que é melhor não comprar.

Alguns carros, mesmo populares, acumulam problemas que podem gerar altos custos de manutenção e muita dor de cabeça. A seguir, conheça sete carros usados para não comprar em 2025, segundo avaliações de especialistas.

Chevrolet Agile

Fabricado entre 2009 e 2014, o Chevrolet Agile é uma criação brasileira, produzida na Argentina e baseada no Corsa. Apesar do design atraente e do espaço interno razoável, o modelo é conhecido por sua fragilidade mecânica.

Chevrolet Agile

Vazamentos de óleo, problemas crônicos na parte elétrica — como falhas na bobina e ressecamento de mangueiras —, além de superaquecimento frequente, são algumas das queixas mais comuns.

Esses defeitos podem levar à quebra do motor, tornando o Agile uma opção arriscada para quem busca um compacto confiável. Modelos como o Corsa e o Celta são escolhas bem melhores no mercado.

Citroën C4 Pallas

Derivado do Citroën C4, o Pallas chegou ao mercado brasileiro como um sedã espaçoso e confortável. Entretanto, o modelo apresenta uma série de problemas que tornam sua compra desaconselhável.

citroen c4 pallas

Equipado com um motor 2.0 que não oferece potência suficiente para seu porte, ele ainda sofre com um câmbio automático de quatro marchas problemático e um consumo elevado de combustível.

Além disso, a suspensão frágil é incapaz de suportar adequadamente o peso do carro, resultando em manutenção frequente. Para quem busca um sedã confiável, o Pallas dificilmente será a melhor opção.

Fiat Freemont

Apresentado como a versão Fiat do Dodge Journey, o Freemont chegou ao Brasil com a promessa de ser um SUV espaçoso e funcional.

No entanto, o motor 2.4 de 172 cavalos, aliado a uma transmissão automática de quatro marchas, não consegue entregar desempenho satisfatório, além de ser bem “beberrão”.

Fiat Freemont

Outro ponto negativo é a manutenção cara, típica de um veículo Dodge, e a dificuldade de encontrar unidades bem conservadas.

Muitos modelos no mercado estão adaptados com kits de gás de baixa qualidade, o que pode acarretar ainda mais problemas. O Freemont é, sem dúvidas, uma opção que exige cautela.

Peugeot 207 Passion

Lançado como uma variação sedã do Peugeot 207, o 207 Passion tentou unir a praticidade de um porta-malas maior à agilidade de um compacto. Mas o modelo sofre com problemas crônicos de suspensão, que não foi reforçada para suportar o peso extra da carroceria.

Peugeot 207 Passion

Além disso, a transmissão automática de quatro marchas é conhecida por sua fragilidade, gerando reparos caros quando apresenta falhas.

Com tantas opções mais confiáveis entre carros sedãs compactos usados, como o Chevrolet Corsa Sedan e o Fiat Siena, o 207 Passion não é a escolha mais sensata.

Fiat 500

Pequeno, charmoso e prático, o Fiat 500 conquistou muitos fãs no Brasil. No entanto, nem tudo são flores.

Modelos importados da Polônia e do México sofrem com problemas na reposição de peças, como para-brisas e componentes da suspensão, além de incompatibilidades entre as versões fabricadas nos dois países.

Fiat 500

A direção assistida eletricamente também costuma apresentar folgas, com reparos que podem custar caro.

Apesar de ser uma boa opção como segundo carro, o Fiat 500 exige atenção redobrada em relação à manutenção, o que pode torná-lo pouco viável para muitos consumidores.

Chevrolet Captiva

O Captiva, lançado na segunda metade dos anos 2000, chamou atenção como um SUV elegante e robusto, equipado com motor V6 de mais de 200 cavalos. No entanto, o veículo se tornou sinônimo de altos custos e baixa praticidade.

Chevrolet Captiva

O consumo de combustível é elevado, a manutenção é cara, e peças de reposição são difíceis de encontrar.

Para piorar, a transmissão de seis marchas apresenta problemas recorrentes, com reparos que podem custar quase o valor do próprio veículo. Em um segmento tão competitivo, o Captiva está longe de ser uma escolha vantajosa.

Renault Fluence

O Renault Fluence, sucessor do Megane, chegou ao Brasil como uma alternativa elegante no segmento de sedãs médios, mas fecha nossa lista de carros usados para não comprar em 2025.

Renault Fluence

Contudo, ele apresenta falhas estruturais na coluna central, que podem causar estalos e ruídos, comprometendo a experiência de condução.

Outro ponto crítico é o sistema de direção, frequentemente sujeito a falhas e custos elevados de reparo. Embora seja espaçoso e tenha um design atrativo, os problemas mecânicos tornam o Fluence uma escolha arriscada para quem busca um sedã usado confiável.

Jornalista, ex-repórter do Jornal e Canal "O Repórter" e ator profissional licenciado pelo SATED/PR. Ligado em questões políticas e sociais, busca na arte e na comunicação maneiras de lidar com o incômodo mundo fora da caverna.