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Quais as reclamações mais comuns entre os donos da Chery Tiggo 8 2025; fique atento antes de comprar


O Chery Tiggo 8 2025 chegou ao mercado com mudanças visuais, novas tecnologias e preço competitivo frente aos SUVs de sete lugares. Apesar do bom pacote de equipamentos, relatos de consumidores revelam que o modelo ainda enfrenta problemas estruturais e mecânicos que merecem atenção antes da compra.

As queixas vêm de usuários com diferentes perfis, inclusive proprietários que cuidaram rigorosamente do veículo. Os principais pontos levantados envolvem falhas técnicas, acabamento, dificuldade no pós-venda e alto custo de manutenção fora da garantia.

Problemas no ar-condicionado

Vários consumidores relataram mau funcionamento do sistema de ar-condicionado. Em alguns casos, o equipamento deixava de gelar repentinamente, passando apenas a ventilar. Também foram citados odores desagradáveis vindos das saídas de ar e funcionamento intermitente. Um

Além disso, um dos casos mais graves envolveu a troca da bobina do sistema, com custo aproximado de R$ 6.900 fora da garantia. A falta de cobertura e o valor elevado da peça causaram indignação entre os usuários.

Falhas na transmissão

Falhas na transmissão são apontadas como uma das ocorrências mais preocupantes. Relatos incluem mensagens de alerta no painel, engates travados e necessidade de reboque. Um proprietário teve que arcar com o conserto do coxim da transmissão, com despesa superior a R$ 1.200.

Há reclamações sobre a confiabilidade do conjunto mecânico, que deveria durar mais tempo considerando o uso urbano e a baixa quilometragem de alguns veículos afetados.

Superaquecimento do motor

Problemas com superaquecimento também foram registrados, especialmente em situações de maior esforço, como subidas. Em alguns casos, o carro chegou a parar completamente. A bomba de água do motor apareceu com frequência entre os componentes substituídos, com valores que ultrapassam os R$ 3.000.

Outro ponto é que estes defeitos costumam surgir logo após o término da garantia, o que aumenta a frustração dos proprietários.

Pós-venda e atendimento

CAOA Chery Tiggo 8 Pro PHEV 2025
Tiggo 8 Pro PHEV. Foto: Divulgação

O atendimento nas concessionárias e a qualidade do pós-venda foram alvos constantes de críticas. Consumidores relataram dificuldades para conseguir agendamentos, falta de retorno por parte das concessionárias e ausência de carro reserva durante reparos — mesmo nos casos cobertos pela garantia. Alguns usuários reclamaram de demora superior a 40 dias para o início dos serviços. A própria montadora reconheceu, em entrevista recente, que o pós-venda ainda está em fase de reestruturação.

Problemas no painel e na interface

O sistema multimídia apresentou comportamento instável em diversos relatos. Dentre os problemas estão: travamentos, reinicializações automáticas, relógio desconfigurado após desligar o carro e falhas no Bluetooth.

Atualizações de firmware foram aplicadas por algumas concessionárias, mas nem sempre resolveram os problemas de forma definitiva. A central digital é um dos elementos mais criticados quando se trata de usabilidade e confiabilidade.

Defeitos em peças internas e acabamento

Peças do acabamento interno também demonstraram desgaste precoce. Maçanetas descascando, volante com aparência deteriorada e botões com baixa durabilidade estão entre as principais reclamações. Mesmo com o novo design do modelo 2025, que buscou corrigir pontos criticados em versões anteriores, os relatos mostram que a qualidade dos materiais continua sendo um ponto de atenção.

Desgaste prematuro e manutenção cara

Painel do Tiggo 8 Pro PHEV 2025. Foto: Divulgação

Diversos donos relataram trocas prematuras de componentes importantes. Em um único caso, com menos de 43 mil quilômetros rodados, o proprietário precisou trocar a bateria (R$ 632), bomba de água eletrônica (R$ 1.337), placa de fusíveis, maçaneta, coxim da transmissão e, mais adiante, a bomba de água do motor e o compressor do ar-condicionado.

Assim, esses custos, somados ao tempo sem o carro e à dificuldade no atendimento, contribuíram para a decisão de revenda precoce por parte de alguns usuários.

Além dos custos de manutenção, donos do Tiggo 8 2025 apontaram uma desvalorização acima da média para o segmento. Relatos indicam que, mesmo com poucos quilômetros rodados, o valor de revenda é significativamente menor do que o esperado. A percepção negativa no mercado e o histórico de reclamações pesam contra o modelo na hora da troca.

Redatora freelancer do WebGo Content. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco.