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BYD Dolphin Mini e os problemas mais comuns que os donos têm enfrentado e compartilhado


O BYD Dolphin Mini rapidamente conquistou espaço no mercado de carros elétricos do Brasil, liderando as vendas em 2024 com mais de 20 mil unidades emplacadas. Compacto, acessível e bem equipado, o modelo se destacou como uma opção urbana eficiente.

Mas, apesar do sucesso comercial, donos do veículo têm compartilhado nas redes sociais e em plataformas de reclamação uma série de falhas e limitações técnicas que vêm comprometendo a experiência de uso.

Relatos frequentes apontam para questões estruturais e de conectividade, além de limitações funcionais que geram frustração no dia a dia. Sendo assim, confira a seguir os principais problemas relatados no Dolphin Mini.

Suspensão traseira instável

A queixa mais recorrente está relacionada à suspensão traseira do veículo, descrita como excessivamente macia. Em pisos irregulares ou em velocidades superiores a 60 km/h, motoristas relatam sensação de instabilidade e até mesmo perda momentânea de contato com o solo, com o carro “saltando” em lombadas ou desníveis.

Além disso, há ainda menções a barulhos nos amortecedores, que dão a impressão de fim de curso. O desconforto relatado por alguns levou proprietários a buscar soluções fora das concessionárias, como a substituição dos amortecedores por peças de outros modelos. A própria BYD reconhece o problema e estaria planejando uma atualização técnica em versões futuras.

Conectividade e aplicativo da BYD

Outro ponto crítico é o funcionamento do aplicativo oficial da BYD, utilizado para monitorar informações como autonomia, carregamento e controle de funções remotas do veículo. Muitos usuários enfrentam dificuldades para sincronizar o app com o carro, mesmo após tentativas de reinicialização da central multimídia.

Além disso, também também há a frustração com o atendimento ao cliente: canais de suporte inoperantes e concessionárias que redirecionam a responsabilidade para a fábrica.

Carregador wallbox com falhas

O wallbox, carregador doméstico fornecido com o carro, também aparece com frequência entre as reclamações. Proprietários mencionam falhas de funcionamento que inviabilizam o uso do equipamento em casa.

Embora os relatos não detalhem as causas técnicas, o impacto na rotina de recarga é significativo, obrigando alguns donos a buscar alternativas externas de abastecimento elétrico.

Porta de carregamento sem tranca

A portinhola externa do plugue de carregamento não tranca com o fechamento do veículo em várias versões do Dolphin Mini, especialmente as de quatro lugares lançadas em 2024 e início de 2025.

Mesmo com o carro trancado, essa tampa pode ser aberta manualmente, o que levanta preocupações de segurança. Embora o plugue em si trave ao ser conectado, a exposição da entrada de carga incomoda muitos usuários. Versões mais recentes já estariam vindo com essa falha corrigida.

Ausência de subida dos vidros pela chave

O Dolphin Mini permite trancar o carro via chave, mas não oferece a função de subir os vidros automaticamente nesse mesmo comando. A subida dos vidros só pode ser feita se o botão da maçaneta for acionado.

Trata-se de uma função comum em muitos veículos e cuja ausência é vista por proprietários como falha de conveniência. Há módulos externos que podem ser instalados para contornar a limitação, mas a necessidade de um recurso adicional gera críticas à fabricante.

Sem estepe, apenas kit de reparo

O modelo não vem com pneu estepe — nem mesmo do tipo temporário. Em seu lugar, a BYD fornece um kit de reparo que pode ser insuficiente em casos de furos grandes ou danos laterais.

A decisão da montadora é vista por parte dos usuários como uma economia questionável, especialmente considerando que a ausência de um estepe pode deixar o condutor sem solução em situações mais críticas.

Porta-malas pequeno

Por fim, o porta-malas do Dolphin Mini tem capacidade de apenas 230 litros, o que limita seu uso para bagagens maiores ou viagens com mais de dois ocupantes. Embora seja possível rebater os bancos traseiros para aumentar o espaço, o volume original é considerado restrito mesmo dentro da proposta de carro urbano. Usuários relatam que o espaço disponível compromete a usabilidade no cotidiano.

Sendo assim, assim de ser o carro elétrico mais vendido do país em 2024, questões como suspensão instável, falhas no aplicativo, ausência de itens considerados básicos e limitações de uso levantam dúvidas sobre a experiência prática com o veículo.

Redatora freelancer do WebGo Content. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco.