6 coisas que você precisa saber antes de comprar um BYD Dolphin Mini
Veja 6 coisas importantes sobre o BYD Dolphin Mini para saber antes da compra
O BYD Dolphin Mini chegou ao Brasil como uma promessa: ser o carro elétrico mais acessível do mercado, oferecendo mobilidade sustentável a um preço competitivo.
Compacto e urbano, o modelo despertou o interesse de consumidores que buscam uma alternativa econômica e prática para o dia a dia. Aqui estão seis pontos essenciais para conhecer o modelo antes de comprá-lo.
1. Preço não é tão baixo quanto se esperava
O BYD Dolphin Mini chegou ao Brasil cercado de grande expectativa, principalmente ao seu preço.
Prometido como o carro elétrico mais acessível da montadora, muitos influenciadores e concessionárias criaram um burburinho em torno de um preço que girava em torno de R$ 90.000.
No entanto, o preço oficial anunciado foi de R$ 115.800, o que gerou frustração em potenciais compradores que esperavam uma opção mais acessível. Ainda assim, ele continua posicionado como uma alternativa competitiva dentro do mercado de elétricos de entrada.
2. O carro possui design moderno e bom espaço interno
Apesar de compacto, com apenas 3,78 m de comprimento, o Dolphin Mini se destaca pelo design chamativo e contemporâneo, segundo os consumidores. Isso porque conta com linhas que remetem a esportividade e modernidade.
Internamente, o espaço surpreende: o carro acomoda quatro ocupantes confortavelmente, graças à boa altura interna e ao entre-eixos de 2,50 m.
O acabamento interno combina materiais simples, como plásticos rígidos, com detalhes em couro sintético, enquanto a central multimídia giratória atrai atenção.
Por outro lado, o porta-malas de 230 litros limita seu uso em viagens maiores, o que reforça seu foco como veículo urbano.
3. BYD Dolphin Mini conta com um desempenho limitado, mas eficiente
Com motor elétrico de 75 cavalos e torque de 133,7 Nm, o Dolphin Mini não foi projetado para oferecer desempenho esportivo.
A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 14,9 segundos, e a velocidade máxima é limitada a 130 km/h. A bateria de 38 kWh utiliza a segura tecnologia Blade, o que garante uma autonomia de até 280 km no ciclo do INMETRO ou cerca de 300 km em condições reais.
No carregamento é possível atingir de 30% a 80% de carga em apenas 30 minutos em estações rápidas, ou realizar a recarga completa em cerca de 6 horas em uma tomada residencial.
4. Veículo possui a suspensão polêmica e pneus problemáticos
Entre as coisas que precisam ser conhecidas sobre o BYD Dolphin Mini é a sua suspensão polêmica. Um dos aspectos mais criticados do veículo, por exemplo, tem sido sua suspensão traseira, descrita como “macia demais”.
Embora o conforto seja satisfatório em ruas urbanas, a estabilidade em rodovias e curvas rápidas acaba questionada, especialmente devido ao entre-eixos curto e ao centro de gravidade mais alto.
Os pneus, com medidas específicas (175/55 R16), não estão disponíveis no mercado nacional, o que exige reposição exclusivamente pela rede de concessionárias. Isso pode acabar sendo inconveniente em emergências ou regiões afastadas.
5. O carro tem tecnologia prática, mas simples
Antes de comprar o Dolphin Mini também vale saber que ele oferece itens básicos de segurança, como seis airbags e freios a disco nas quatro rodas.
No entanto, faltam recursos como limpador traseiro, controle de estabilidade avançado e ar-condicionado automático, o que pode incomodar alguns consumidores.
A multimídia, por outro lado, é moderna, com suporte para Android Auto (sem fio) e Apple CarPlay (com cabo). Porém, ela concentra funções demais, como ajustes do ar-condicionado, o que torna o uso diário menos intuitivo.
6. A manutenção do BYD Dolphin Mini conta com desafios
Por fim, vale saber que apesar de prometer 8 anos de garantia na bateria e 5 anos no carro, a cobertura de alguns itens, como suspensão e multimídia, é mais restrita pela montadora.
Além disso, antes de se aventurar na compra do BYD Dolphin Mini, vale saber que a reposição de peças enfrenta críticas, especialmente em acidentes, quando os consumidores relatam prazos longos para consertos.
Outro ponto é o seguro: no início do lançamento, o modelo não estava na tabela FIPE, o que dificultava a contratação de apólices. Hoje, seguradoras já aceitam o Dolphin Mini, mas a experiência inicial expôs desafios para quem depende de segurança imediata.
Gostou de saber essas curiosidades?
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