Os 5 problemas mais comuns da Spin e que deixam os donos com dor de cabeça
O Chevrolet Spin é um carro conhecido no mercado brasileiro pelo seu espaço e custo-benefício. Ainda assim, o modelo acumula algumas reclamações recorrentes dos condutores, que apontam problemas a longo prazo no veículo.
Entre as queixas mais frequentes estão falhas no motor, defeitos no câmbio automático e um sistema de ar-condicionado que pode parar de funcionar sem aviso.
Além disso, questões como desempenho abaixo do esperado e pouca capacidade do porta-malas quando os sete assentos estão ocupados também são pontos negativos do modelo. Saiba mais a seguir.

1. Cabeçote do motor
Diversos proprietários se queixam de falhas no cabeçote do motor 1.8 da Spin, mesmo em veículos com baixa quilometragem. Na prática, o carro costuma perder potência, além de apresentar tremores ao ligar.
A situação se agrava quando o veículo é convertido para GNV, pois a Chevrolet tende a negar garantia nesses casos.
2. Câmbio automático
O câmbio automático de seis marchas da Spin apresenta engates irregulares e trancos durante as trocas de marcha.
Relatos indicam que o problema pode aparecer já nos primeiros meses de uso, prejudicando o conforto na condução. Em alguns casos, é necessário um reparo caro para corrigir o defeito.
3. Consumo de combustível

Dor de cabeça para muitos motoristas, o consumo de combustível é um ponto de atenção do motor 1.8 da Spin. Seu desempenho é classificado como abaixo do esperado, geralmente em subidas ou com o carro carregado.
Testes apontam médias de apenas 7 km/l na cidade com etanol, um número inferior ao divulgado pela Chevrolet e abaixo de concorrentes da mesma categoria.
4. Ruídos internos e acabamento
O interior da Spin possui um plástico rígido e encaixes que, com o tempo, costumam gerar ruídos. Independentemente da versão, os materiais utilizados no acabamento são simples, o que gera reclamações sobre barulhos no painel, portas e colunas.
5. Porta-malas reduzido

Parte do público PCD busca um maior espaço no porta-malas para transportar itens como muletas, cadeira de rodas e afins. No entanto, apesar dos sete lugares e ser considerada espaçosa, a Spin possui um porta-malas reduzido quando a terceira fila está em uso.
Na prática, a capacidade cai para cerca de 100 litros, o que torna inviável transportar bagagens para uma viagem longa. Para quem precisa de espaço, a única alternativa é limitar a ocupação a cinco passageiros e rebater a fileira extra.
Desta forma, apesar de ser uma opção acessível para quem precisa de um carro de sete lugares, a Spin apresenta desafios que podem impactar a experiência do usuário. Entre falhas no uso e acabamento, é recomendado considerar todos esses pontos antes de tomar uma decisão de compra.