Himalayan 450 2025 – preço – a moto da Royal Enfield ideal para quem vai pegar a estrada
A nova Royal Enfield Himalayan 450 2025 chegou com mais motor, tecnologia e preço competitivo. Veja versões, ficha técnica e comparativos.
A nova geração da Himalayan 450 marca um salto técnico e estético na linha trail da Royal Enfield. Com mais potência, tecnologias embarcadas e um pacote robusto para aventuras, o modelo chega ao Brasil mirando em concorrentes diretas como Honda Sahara 300 e Yamaha Lander 250.
Montada em Manaus, a motocicleta reforça a presença da marca indiana no mercado brasileiro, oferecendo versões com preços competitivos e bom nível de equipamentos de série.
Himalayan 450 2025 – preço de cada versão
A nova Himalayan 450 2025 chega com três versões principais e quatro combinações de cores e custa a partir de R$ 29.990.

Os valores, com frete incluso, mantêm a estratégia de posicionamento abaixo de concorrentes de mesma categoria. Veja:
- Slate Salt (cinza e laranja): R$ 29.990
- Slate Poppy Blue (cinza e azul): R$ 29.990
- Hanle Black (pneus com câmara): R$ 30.990
- Hanle Black (pneus sem câmara): R$ 31.990
- Kamet White (pneus sem câmara): R$ 31.990
A versão topo de linha traz pneus sem câmara, mais seguros em uso off-road. A marca também disponibiliza opcional de banco rebaixado, reduzindo a altura do assento para 80 cm, por R$ 1.200.
Motor e desempenho da Himalayan 450 2025
O novo motor de 452 cc, refrigerado a líquido, entrega 40 cv a 8.000 rpm e torque de 4 kgfm a 5.500 rpm. A melhoria em relação à versão anterior (411 cc, 24,5 cv) é significativa.
O câmbio tem seis marchas, e a embreagem é assistida, o que deixa as trocas mais suaves. A Himalayan também ganhou acelerador eletrônico e modos de condução, pra adaptar o desempenho ao tipo de terreno.
A moto atinge até 150 km/h e se mostra competente tanto no asfalto quanto em terrenos acidentados.
Visual e medidas
Totalmente redesenhada, a nova Himalayan 450 não compartilha peças com a geração anterior. O conjunto ficou mais esguio e o escapamento foi encurtado, oferecendo som mais limpo e presença mais moderna.

A altura padrão do assento é de 825 mm, podendo ser ajustada para 845 mm. A versão com banco rebaixado reduz esse número para 800 mm.
Mesmo com o motor mais leve, o peso total da moto subiu pra 195 kg por causa dos novos equipamentos.
Suspensão, freios e ciclística
Na parte de suspensão, a Himalayan usa componentes da Showa, com 200 mm de curso na frente e atrás.

O sistema proporciona bom desempenho em percursos off-road e maior controle em terrenos irregulares. Ainda assim, em trechos urbanos, a suspensão poderia ser mais firme.
Os freios também foram atualizados: disco de 320 mm na dianteira e 270 mm na traseira, com ABS de dois canais e possibilidade de desativação. Os pneus mistos (90/90-21 na frente e 140/80-17 atrás) dão versatilidade e, nas versões topo de linha, são sem câmara.
Tecnologia, Autonomia e Consumo
O painel agora é digital, com uma tela redonda de 4 polegadas em TFT. Ele mostra velocidade, rotações, chamadas, músicas e navegação por GPS integrado com o Google Maps. Também tem porta USB tipo C pra carregar o celular.
Outros destaques:
- Iluminação toda em LED (farol, setas e lanterna);
- Modos de pilotagem;
- Painel conectado ao app da marca.
O tanque cresceu: agora são 17 litros. Com consumo médio de 27,8 km/l, a autonomia pode chegar perto dos 480 km. É o tipo de moto pra quem quer rodar bastante sem se preocupar em parar toda hora pra abastecer.
Comparativos com a Himalayan 450
Embora esteja em uma faixa de preço próxima à das concorrentes Honda Sahara 300 e Yamaha Lander 250, a Himalayan entrega desempenho superior — tanto em potência quanto em torque. Enquanto a Himalayan tem 40 cv e 4 kgfm, a Sahara oferece 18,5 cv e a Lander, 20,9 cv.
No quesito suspensão, a Royal Enfield perde em curso para as rivais, mas compensa em motor e equipamentos. Modelos como a Triumph Scrambler 400X e a Kawasaki Versys-X 300, apesar da potência próxima, custam mais caro e não incluem frete.
Em um teste realizado pelo g1, que percorreu mais de 300 km com a moto (70% off-road), a Himalayan demonstrou evolução clara em aceleração, retomadas e estabilidade.
O peso elevado exige atenção redobrada em manobras de baixa velocidade, mas os comandos são intuitivos e o conjunto responde bem.