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4 coisas que você precisa saber antes de comprar um carro PCD usado

Saiba o que considerar antes de comprar um carro PCD usado e o motivo da escolha ser criteriosa


A compra de um carro PCD usado pode parecer uma ótima oportunidade para economizar, mas há cuidados indispensáveis antes de fechar negócio.

Esses veículos, adquiridos com isenções tributárias por pessoas com deficiência, possuem especificidades legais e de mercado que podem representar riscos ao comprador desavisado. Desde prazos obrigatórios até diferenças de versões, entender os detalhes é essencial para evitar surpresas desagradáveis.

Confira a seguir quatro pontos importantes que você precisa analisar antes de comprar um carro PCD usado:

1. Carro PCD usado precisa cumprir prazo legal de isenção

cumprir prazo legal de isenção
Cumprir prazo legal de isenção

Carros PCD comprados com isenções tributárias possuem prazos mínimos para serem revendidos, que variam de acordo com o tipo de benefício fiscal concedido.

Quando há isenção total (IPI, ICMS, IOF e IPVA), por exemplo, o proprietário original deve permanecer com o veículo por no mínimo quatro anos. Já nos casos de isenção apenas do IPI, o prazo é reduzido para dois anos.

Se o carro for vendido antes do término desses períodos, os tributos inicialmente isentados podem ser cobrados pelo governo, e o novo comprador pode acabar responsabilizado por esses valores.

Para complicar ainda mais, em alguns estados, a informação sobre a origem PCD não aparece no documento do veículo, o que dificulta a identificação. Assim, é essencial checar com o vendedor e, se possível, consultar o histórico tributário do carro antes de realizar a compra.

2. A versão do veículo PCD precisa ser verificada antes da compra

carro PCD usado versões
Carro PCD usado versões

As montadoras frequentemente criam versões específicas de seus modelos para atender ao teto de R$ 70 mil, exigido para a isenção total de impostos.

Essas versões PCD tendem a ser mais simples, com menos equipamentos e acabamento mais básico, para enquadrarem-se no limite estipulado.

Assim, no mercado de usados, isso pode gerar confusão, já que algumas versões exclusivas PCD podem ser facilmente confundidas com modelos regulares vendidos ao público geral.

A tabela Fipe já traz informações sobre algumas dessas diferenças, mas nem sempre é suficiente. Por isso, é fundamental conferir detalhes sobre o modelo, seus equipamentos e o valor de mercado correspondente para garantir que o preço pago seja justo.

3. Há diferença entre seminovos e usados mais antigos

Seminovos e usados mais antigos

A escolha entre um carro seminovo PCD (1 a 3 anos de uso) ou um usado mais antigo exige avaliação cuidadosa.

Seminovos costumam oferecer mais vantagens, como manutenção em dia, quilometragem baixa e maior proximidade das tecnologias disponíveis em veículos novos.

Além disso, modelos recentes podem ainda estar dentro do período de garantia de fábrica, o que reduz riscos de despesas inesperadas.

Por outro lado, carros usados mais antigos, com 6 anos ou mais, geralmente possuem preços iniciais mais acessíveis, mas escondem custos elevados de manutenção.

Modelos de luxo ou importados, como BMWs e Mercedes, por exemplo, podem parecer atraentes pelo custo reduzido, mas a manutenção é cara, com preços altos para peças e serviços.

Assim, esses fatores precisam ser levados em consideração, principalmente se a proposta é economizar.

4. Vale apostar em uma vistoria cautelar no carro PCD usado

vistoria cautelar
Vistoria cautelar

Por fim, vale saber que para evitar prejuízos, realizar uma vistoria cautelar acaba indispensável antes de comprar carros PCD usados.

Este serviço verifica a integridade mecânica e estrutural do veículo, além de conferir possíveis pendências tributárias e irregularidades na documentação.

Em carros PCD, a vistoria pode ser ainda mais valiosa, pois ajuda a identificar problemas ocultos, como multas pendentes ou irregularidades nos benefícios fiscais.

Empresas especializadas nesse tipo de avaliação oferecem relatórios completos que dão maior segurança ao comprador. Com o laudo em mãos, é possível evitar fraudes ou problemas futuros e garantir que o carro escolhido realmente esteja em boas condições.

Leia também: 5 coisas que você precisa saber antes de comprar seu primeiro carro PCD

Jornalista há mais de 12 anos, formada pela Faculdade Santa Amélia - Unisecal, pós graduanda em Marketing Digital e redatora SEO da WebGo Content.