Fiat Pulse 2025 e os problemas mais comuns que os donos têm e que você precisa saber
Fiat Pulse 2025 mantém boas vendas, mas enfrenta críticas por problemas recorrentes. Veja quais são elas!
Os relatos de problemas recorrentes do Fiat Pulse 2025 entre os proprietários começaram a ganhar atenção nos últimos meses.
A linha 2025 manteve o projeto original praticamente inalterado. E, com isso, muitos dos pontos negativos que já eram citados em versões anteriores continuam sendo alvo de críticas de quem dirige o modelo no dia a dia. Conheça os principais:
Problemas recorrentes no motor e câmbio do Fiat Pulse 2025

Entre os relatos mais frequentes estão falhas relacionadas ao motor e ao câmbio, especialmente nas versões equipadas com câmbio CVT.
Proprietários apontam funcionamento irregular em situações de subida ou retomada de velocidade, além de consumo de óleo acima do esperado em algumas unidades.
Embora a Fiat tenha realizado ajustes ao longo dos anos, os primeiros modelos sofreram com defeitos de calibração e desgaste prematuro.
A linha 2025 manteve o motor 1.0 turbo como uma das principais ofertas, mas não trouxe mudanças mecânicas significativas que resolvam completamente os problemas citados por donos de modelos anteriores.
O desempenho em si não é criticado, mas a durabilidade e o comportamento do câmbio automático em situações específicas ainda geram desconfiança entre os consumidores mais atentos.
Suspensão e ruídos que incomodam

Outro ponto de insatisfação é o conjunto de suspensão. Embora tenha sido projetado para o pavimento brasileiro, muitos motoristas relatam ruídos vindos da traseira e do sistema de amortecimento, especialmente após alguns meses de uso.
A percepção de fragilidade mecânica, somada à entrada de sons externos na cabine, reforça a sensação de acabamento simples e falta de isolamento acústico adequado.
Esses ruídos, além de afetarem o conforto, dão a impressão de que o carro envelhece rapidamente, mesmo com baixa quilometragem.
Não são necessariamente falhas de segurança ou que comprometam o funcionamento, mas afetam diretamente a experiência de uso.
Desconforto interno e limitações ergonômicas estão entre os problemas do Fiat Pulse 2025

Os bancos dianteiros do Pulse são estreitos e com assento curto. Pessoas mais altas ou de maior porte relatam dificuldade de acomodação, com apoio insuficiente para as coxas e lombar.
Além disso, apenas algumas versões contam com ajuste de profundidade do volante. Nas demais, a ausência dessa funcionalidade dificulta encontrar uma posição ideal de condução, o que pode gerar fadiga em trajetos longos.
Há também críticas sobre a posição elevada de dirigir, que, embora seja esperada em SUVs, acaba ficando limitada pela falta de ajustes mais precisos nos bancos e volante.
Espaço interno e porta-malas abaixo do esperado

Embora classificado como SUV compacto, o Pulse apresenta espaço interno semelhante ao de hatchbacks.
Três adultos no banco traseiro enfrentam limitações de largura, e o espaço para as pernas não é um destaque. Isso compromete o uso familiar do veículo, especialmente em viagens mais longas.
O porta-malas, divulgado pela Fiat com 370 litros, na prática, entrega apenas 320 litros quando medida a capacidade real disponível, segundo os padrões mais utilizados pelas montadoras.
Essa diferença de metodologia prejudica a comparação com concorrentes e pode gerar frustração entre consumidores que esperavam mais capacidade.
Segurança e equipamentos que deixam a desejar

Por fim, apesar de contar com alguns assistentes de condução nas versões mais caras, o Pulse traz apenas quatro airbags em toda a linha, uma limitação importante frente a rivais diretos que já oferecem seis airbags como item de série.
Além disso, o controle de estabilidade e tração está presente, mas a ausência de piloto automático adaptativo e outras tecnologias mais avançadas de segurança ativa limita o atrativo do modelo para quem busca um pacote mais completo.
Em versões intermediárias, também faltam itens como sensores dianteiros de estacionamento e alerta de ponto cego, o que reforça a percepção de que o carro entrega menos do que se espera pelo valor cobrado.
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