Toyota Hilux 2025 e os principais problemas que tiram a paciência dos seus donos

A Toyota Hilux 2025 chegou ao mercado com mudanças no visual, novos recursos tecnológicos e segue como uma das mais vendidas do Brasil, mas, mesmo com pontos positivos, alguns donos vêm relatando problemas que comprometem a experiência de uso no dia a dia.

A seguir, detalhamos os cinco principais problemas da Toyota Hilux 2025 que têm tirado a paciência de muitos proprietários.

1. Sistema de segurança que não dá conta do recado

O sistema keyless, que permite travar e destravar o carro sem usar a chave, virou motivo de preocupação.

Vários donos relatam que a Hilux pode ser furtada com extrema facilidade, mesmo quando o alarme está ativado. Criminosos com equipamentos simples conseguem interferir no sinal do controle e abrir a picape sem esforço.

Mais grave ainda é que muitos desses furtos acontecem de forma silenciosa, sem qualquer alerta ou travamento sendo desativado à força.

Donos também apontam que a Toyota não fornece atualizações ou melhorias no sistema de segurança para os modelos anteriores a 2025, mesmo diante do aumento dos casos. Essa postura tem gerado frustração e sensação de desamparo entre os consumidores mais fiéis da marca.

2. Recall sem retorno: a dor de cabeça com o Sport Bar

Em versões mais caras da Hilux 2025, o Sport Bar — peça instalada sobre a caçamba, que faz parte do visual e da funcionalidade do carro — se transformou em motivo de reclamação.

Após um recall preventivo por risco de falhas no suporte da peça, muitos veículos tiveram o item removido. O problema é que, meses depois, ainda há proprietários que não conseguiram fazer a reposição.

A demora na reposição, somada à falta de prazos claros por parte das concessionárias, tem gerado a sensação de que o problema foi ignorado.

Esse é mais um dos problemas da Toyota Hilux 2025 que levanta dúvidas sobre o compromisso com o pós-venda, principalmente em casos de falhas reconhecidas pela própria montadora.

3. Freios com comportamento irregular

Muitos donos têm apontado problemas no sistema de freios da Hilux 2025, e isso vai além do desgaste natural das peças.

Um dos relatos mais comuns é a vibração no volante ao frear em velocidades mais altas, algo que costuma indicar empeno nos discos de freio. O ponto crítico é que o problema retorna mesmo depois da troca ou retífica, o que indica uma falha persistente no sistema.

Além disso, há quem perceba uma resposta lenta dos freios ao pisar com mais força, especialmente em situações de emergência, como uma freada brusca no trânsito ou descidas mais íngremes.

Outro aspecto citado é o desgaste precoce das peças. Pastilhas e discos precisando ser substituídos antes dos 20 mil quilômetros geram custo extra e surpreendem negativamente quem acreditava estar comprando uma picape com baixa manutenção.

4. Atendimento que não acompanha o problema

Apesar de a Toyota ter uma reputação positiva no mercado, o atendimento ao cliente nem sempre acompanha o nível de exigência dos donos da Hilux.

Quando surge um problema mais específico, como demora na entrega de peças ou falhas técnicas reincidentes, as respostas das concessionárias são vistas como genéricas e repetitivas.

Muitos relatam que tentam resolver suas questões e acabam caindo em um ciclo de promessas: prazos que não se cumprem, peças que nunca chegam e respostas automáticas que não resolvem o caso.

Nesse cenário, um problema simples pode se arrastar por meses, aumentando a frustração com a marca.

5. Manutenção antes da hora

A imagem da Hilux sempre foi associada à resistência e durabilidade. Por isso, muitos donos se surpreendem ao precisar trocar peças ou visitar a oficina com menos de 30 mil km rodados.

Além disso, há relatos de revisões mais caras do que o previsto e de falhas recorrentes em componentes que, teoricamente, deveriam durar muito mais.

Para quem opta pela Hilux como veículo de trabalho ou para longas viagens, essas manutenções fora do cronograma acabam afetando diretamente o bolso e o planejamento.

Esse conjunto de situações contribui para uma percepção negativa de parte dos usuários, que esperavam uma experiência mais tranquila com a picape.